Oito são presos na PB durante jogo do Brasil na semifinal da Copa

Oito pessoas foram presas pela Polícia Militar na terça-feira (8) durante o jogo do Brasil contra a Alemanha pela semifinal da Copa do Mundo na Paraíba. De acordo com a polícia, as prisões aconteceram em cinco cidades do estado. Em apenas quatro horas, das 16h as 20h da terça-feira, foram atendidas 131 solicitações pela Polícia Militar, sendo 61 somente na capital. Segundo relatório da PM, as prisões foram por roubo de veículos, latrocínio, roubo a estabelecimento comercial, ameaça e roubo em veículos. 
As primeiras prisões ocorreram na cidade de Assunção, na região da Borborema da Paraíba. Dois jovens, de 19 e 24 anos, foram detidos com uma moto roubada. A dupla foi abordada quando chegava em casa, no sítio Cajazeira II. No local, a polícia encontrou outras duas motocicletas adulteradas servindo para desmanche. Na mesma cidade um outro jovem, de 29 anos, foi preso com uma pequena quantidade de maconha e uma espingarda.
Em Campina Grande, policiais do 2º Batalhão conseguiram localizar o suspeito de latrocínio (roubo seguido de morte) de um comerciário de 64 anos, ocorrido no mês de maio, no centro da cidade. O jovem, de 18 anos, foi preso no bairro da Glória por força de um mandado de prisão e apresentado na Central da Polícia Civil.
Em Sousa, no Sertão paraibano, a Polícia Militar prendeu um homem suspeito de assaltar um supermercado no centro da cidade no horário do jogo. O jovem, de 24 anos, foi encontrado com um revólver calibre 32 e cerca de R$ 1.500. De acordo com a polícia, o assaltante estava ferido e foi levado para o hospital sob custódia.
Também no Sertão, mas na cidade de Patos, um outro homem foi conduzido até a delegacia por ameaçar uma vizinha, no bairro São Sebastião. Na capital, outros dois homens foram presos no estacionamento de um shopping tentando roubar os veículos do local.
Boatos após os jogos
Conforme levantamento feito pela Polícia Militar, em pelo menos 35 chamados feitos pela população após o jogo do Brasil não foi constatada nenhuma anormalidade. De acordo com a polícia, o aumento nas chamadas se deu pelo rápido compartilhamento de informações falsas nas redes sociais e em um aplicativo de troca de mensagens via celular.

G1 Pb.